
Nosso convidado de ontem do programa 95.5 Entrevista, desde muito pequeno já sonhava em ser médico cirurgião. De família muito humilde, morava em uma vila de pescadores na Barra do Aririú, em Palhoça na Grande Florianópolis. Aos 10 anos de idade aprendeu a pescar com seu padrasto a quem chama hoje de pai.
Trata-se do cirurgião facial Guilherme Henrique Raulino Brasil, que faz questão de registrar a ótima acolhida que teve quando chegou a Araranguá.
“À noite, a gente ia para o mar e no outro dia saía para vender peixe. Quando não tinha pescado, eu vendia picolé para ajudar no sustento da família e também conseguir aquilo que tinha vontade. Me lembro que quando era menino, queria muito um carrinho de controle remoto. Maus pais não tinham condições de dar. Trabalhei um mês vendendo picolé só para isso e consegui o meu carrinho. Isso para a vida de uma pessoa é um grande aprendizado.”, conta Guilherme.
Mas como bom brasileiro, ele nunca desistiu e mesmo com muita dificuldade conseguiu dar sequência aos estudos, iniciando e concluindo o curso superior. Se aperfeiçoou, e hoje tem vasta experiência na área de cirurgia facial. Ele também é especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial.
Também faz parte do grupo de pesquisa em Odontologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, a UNESC. Além disso, é um respeitado membro da Sociedade Brasileira de Anatomia e do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.
Dos tempos de pesca, ele lembra da responsabilidade de preparar a canoa e os apetrechos de pesca logo cedo e também do respeito às pessoas, características que ele trouxe de casa e leva para toda vida.
Cada detalhe dessa entrevista, você acompanha aqui: